O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) orientam os viajantes a consultarem, nas embaixadas e consulados, se o país de destino está enfrentando algum tipo de epidemia e se é necessário realizar vacinação prévia.
A vacina contra a febre amarela é a única exigida, atualmente, para viagens internacionais, e é preciso fazê-la 10 dias antes da data marcada para a viagem, sendo válida por 10 anos. Para receber o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) é necessário apresentar os seguintes documentos em algum dos Centros de Orientações aos Viajantes:
* Documento oficial de identificação com foto ou certidão de nascimento para menores de idade.
* Cartão de vacina com nome, fabricante e lote completo da vacina, data da vacinação, assinatura e nome do vacinador e identificação da unidade de vacinação.
* Presença do interessado para assinatura do CIVP no local.
Conforme relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os seguintes países exigem vacinação contra a febre amarela de todos os viajantes:
Angola, Burkina Faso, Burundi, Camarões, Congo, Costa do Marfim, Guiana Francesa, Gabão, Gana, Libéria, Mali, Niger, República Africana Central, República Democrática do Congo, República do Benin, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Serra Leoa e Togo.
Os demais exigem vacinação apenas dos viajantes que venham de países que tenham risco de transmissão da doença, com exceção de Argentina, Brasil, Colômbia, Peru e Venezuela (já têm risco de transmissão).
Existe também a chamada "diarréia do viajante", que chega a ser registrada em até 80% dos passageiros, em decorrência, principalmente, da ingestão de alimentos, bebidas e água contaminados. Segundo informações da OMS (2005), em 85% dos casos, a contaminação deve-se à presença de bactérias que causam doenças como cólera e febre tifóide.
Os principais cuidados que devem ser tomados são:
- evitar ingerir alimentos de procedência duvidosa
- beber água tratada industrialmente, filtrada ou fervida
- manter-se sempre hidratado e verificar o prazo de validade dos alimentos
Fonte: Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Organização Mundial da Saúde
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