Facebook Facebook Facebook Facebook

468x60 Ads

Ipiranga na Web

Comprando pela internet com boleto ou transferência bancária você acumula.

Desconto no combustível de até 20%

A partir de 500Km você ganha descontos.

Posto Ipiranga na Web

Compre combustível pré-pago na internet.

Tem mais de um veículo na garagem?

Conte com o Posto Ipiranga na Web para controlar seus gastos.

Promoção Ganhe na Am/Pm

Acumula 50Km no posto e concorra a prêmios instantâneos.

Dicas para viagens tranquilas - O sono ao volante

0 comentários

Imagem: portaldotransito.com.br

A sonolência e fadiga ao volante podem ser tão perigosas quanto o álcool.

O dia 26 de setembro de 2003 vai ficar marcado para mim. Moro em Carapicuíba, em São Paulo, mas trabalhava no Vale do Paraíba. Acordava sempre às 4h30. Dirigia 150 quilômetros para chegar ao trabalho, que começava às 7 da manhã. Saía às 17h, seguia para São Paulo e guiava mais 150 quilômetros, para dar aulas à noite. Naquela sexta-feira, estava com muito sono. Lembro que passei pelo pedágio e abri as janelas do carro, com o objetivo de evitar a sonolência. Para não ouvir o barulho dos carros, coloquei protetores auriculares. De repente, pensei: onde estou? Achei que estava morto. O ambiente estava esfumaçado (pelo gás do airbag) e os meus olhos, embaçados, pois os óculos tinham caído. Bati na traseira de um caminhão baú e o motorista veio em meu socorro. Notei que estava na Via Dutra, no quilômetro 188. Eu dormi ao volante, por volta das 18h15. Fiquei quatro dias internado e um bom tempo sem dirigir. Hoje estou aqui para contar a história. Tive muita sorte.”

O depoimento é do engenheiro de produção Edson Seiji Akasaka, 53 anos, casado, três filhos, que escapou de uma tragédia. Durante a entrevista, ele repetiu a palavra sorte mais de uma vez. E relatou a experiência com alguma leveza, intercalada com a seriedade de quem passou por um susto muito grande.

No dia do acidente, Edson assumiu uma atitude tão perigosa quanto comum à maioria dos motoristas. Ao sentir sono ao volante, em vez de parar para dormir, o engenheiro achou que poderia enfrentar o percurso. Para piorar a situação, fazia muito tempo que ele estava acordado. Depois de 19 horas de privação de sono há diminuição de desempenho equivalente à observada em indivíduos com teor alcoólico no sangue de 0,70 g/l (aproximadamente igual a seis copos de cerveja ou três de vinho para um homem de 90 kg), segundo dados da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O sono dá pistas de que está chegando: a pessoa se torna mais irritada que o normal e há quem fique quieto ou bastante agitado. Outros sintomas de sonolência são distúrbios visuais, bocejos seguidos, dificuldade em se manter alerta e concentrado em tarefas.

Estatísticas mundiais mostram que entre 26% e 32% dos acidentes de trânsito são provocados por motoristas que dormem na direção. Eles são responsáveis por índices entre 17% e 19% das mortes no local do acidente, de acordo com Marco Túlio de Mello, coordenador do Centro de Estudo Multidisciplinar em Sonolência e Acidentes da Unifesp e chefe da disciplina Medicina e Biologia do Sono. Os números foram obtidos em pesquisa da Universidade de Gênova, na Itália, já que no Brasil não há dados sobre o assunto. “Motoristas com distúrbios do sono correm duas a três vezes mais riscos de se envolver em acidentes. Quando tratados, a redução é de 70%”, afirma Mello.

No Brasil, em 2006, 35156 pessoas morreram em acidentes de trânsito, segundo o Ministério da Saúde. Aplicando a média mundial, cerca de 6600 perderam a vida por causa do sono ao volante.

Dados da National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) indicam que a cada ano ocorrem, nos Estados Unidos, cerca de 100000 acidentes, sendo 1550 fatais, em decorrência de motoristas que dormem ao volante. Pesquisas da Austrália, Inglaterra, Finlândia e de países da Europa apontam o sono ao volante como causa de 10% a 30% dos acidentes.

O risco de acidentes aumenta não no horário de maior trânsito, mas naquele em que o ser humano tem um declínio na temperatura corporal, afirma Marco Mello, da Unifesp. Isso ocorre entre 12h30 e 14h e das 22h às 6 da manhã, sendo que o período crítico fica entre 3h30 e 5h30. “Com a temperatura corporal baixa, começamos a liberar melatonina, que induz ao sono.”

Embalo
Para não sentir sono ao volante, o ideal é dormir de maneira regular e habitual, afirma o diretor do Departamento de Sono da Associação Brasileira de Medicina no Trânsito (Abramet), Ademir Baptista Silva. “O próprio ato de dirigir pode ser monótono: pistas unidirecionais e o conforto do carro ajudam a embalar o motorista”, diz. Quem está sem dormir sente isso ao parar. “A falta de sono é cumulativa e, dependendo do caso, é preciso até um mês para colocá-lo em dia. Toda vez que o sono é inibido, ao lavar o rosto ou tomar um café, ele volta”, afirma Silva. A única solução é parar de dirigir.

Se você se identificou com o tema, tem dormido pouco e precisa enfrentar estradas, o diretor do Laboratório do Sono do Instituto do Coração (InCor), Geraldo Lorenzi Filho, recomenda: “Coloque um despertador para os próximos 15 minutos, quando decidir descansar. Não pode dormir mais do que isso, ou vai entrar em sono profundo e isso atrapalha muito. O motorista pode acordar com um pouco de tontura. Após o cochilo, saia do carro, lave o rosto e tome um café”, diz, apenas como paliativo. “Também é bom investigar se tem apnéia, que fragmenta o sono, principalmente dos homens entre 30 e 60 anos.

A Qualidade do sono
Com base nos estudos do Instituto do Sono da Unifesp, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou em fevereiro a resolução 267, que determina a inclusão de exame de distúrbios do sono no processo de habilitação de motoristas das categorias C (caminhão), D (ônibus) e E (carreta).

De acordo com Marco Mello, que participou do estudo encaminhado ao governo, seria impraticável exigir que todos os motoristas brasileiros, ao tirar ou renovar a carteira nacional de habilitação (CNH), passassem pela avaliação quanto à Síndrome de Apnéia Obstrutiva do Sono (Saos). “No Brasil não há muitos locais para a realização do exame de polissonografia, que investiga o problema.” A critério médico, o candidato poderá ser aprovado temporariamente ou ser encaminhado para avaliação médica específica e realização de polissonografia. “Nas grandes capitais, esse exame é coberto pelo SUS [Sistema Único de Saúde] e pelos planos de saúde.

A nossa expectativa é que 10% dos motoristas que renovam anualmente a habilitação tenham de realizar o exame. Se for detectada a tendência ao distúrbio, ele pode receber uma carteira provisória e fazer tratamento para depois obter a definitiva.”

Fonte: http://quatrorodas.abril.com.br


Dicas para viagens tranquilas - Direção estrangeira

0 comentários




Saiba o que você e seu carro precisam ter para cruzar as fronteiras brasileiras sem preocupações.

O avião pode ser mais rápido, mas nada oferece a chance de conhecer novos lugares e pessoas como viajar de carro, sem falar da praticidade de estar livre de horários de voo ou espera no aeroporto. Quando o assunto é dirigir lá fora, em especial nos países vizinhos, o futuro viajante tem de se preparar para outro desafio: a burocracia.

Para começar, há exigências que devem ser seguidas para ir aos países do Mercosul (Paraguai, Argentina e Uruguai). A primeira delas é a obtenção da Carta Verde, uma espécie de seguro obrigatório para cobertura de danos a pessoas que estejam fora do carro, como pedestres ou ocupantes de outros veículos. Um estrangeiro com um carro registrado no Brasil não pode rodar nesses países sem esse documento, sob risco de ter o carro retido numa blitz. Essa carta é algo que pode ser obtido com um corretor de seguros ou em qualquer agência do Banco do Brasil. O custo da carta depende do tempo que se vai passar no exterior. Ela pode ser contratada por prazos de três a 30 dias, ao custo de 48 a 378 dólares.

O cuidado seguinte é com a documentação do motorista e do carro. Se o veículo estiver no nome do motorista, basta portar o CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo) original. Se o carro for de outra pessoa, é preciso levar uma autorização do proprietário, registrada em cartório e com firma reconhecida ? pode ser em português mesmo. Isso inclui o banco ou a financeira a que o automóvel estiver alienado. Sem isso, pode haver problemas para cruzar a fronteira. Para conseguir a autorização, é preciso consultar a financeira de seu veículo.

O próximo passo é verificar se os documentos dos ocupantes também estão regularizados. Para ir aos países vizinhos do Brasil que pertencem ao Mercosul, não é necessário levar o passaporte. Basta a carteira de identidade, mas tem de ser o documento original. Carteira de motorista, mesmo com foto, também não serve como identidade, mas é exigida para provar que quem está atrás do volante é realmente habilitado. Já países que não pertençam ao Mercosul ? caso do Chile, destino tão comum aos brasileiros motorizados ? exigem passaporte.

Triângulos e mortalhas
Estando toda a papelada em ordem, é preciso saber se o carro também está. E não só com relação aos equipamentos exigidos no Brasil, como faróis e lanternas em bom estado, placa legível e presença de estepe, macaco, chave de roda e triângulo. Na Argentina, por exemplo, exige-se um extintor de incêndio e pelo menos dois triângulos. Essa é a interpretação que se dá à lei que disciplina o trânsito na província de Buenos Aires. Ela menciona apenas a necessidade de "balizas" (os triângulos), o que pressupõe que o carro deve ter mais de um.

Dicas de motoristas profissionais e sites de viagens falam de exigências mais polêmicas, como um kit de primeiros socorros, um cambão rígido de 3 metros (para o reboque de outros veículos), dois estepes, correntes para os pneus (em lugares onde neva) e até duas mortalhas, lençóis brancos para cobrir eventuais vítimas de acidentes. Apesar de a polícia argentina poder cobrar que esses itens estejam nos carros, não há lei argentina que sustente sua necessidade. Viajantes que costumam ir ao país dizem que tudo não passa de desculpa para pedir um regalito. Infelizmente, há vários relatos de viajantes dizendo que não é raro haver algum policial pedindo algum tipo de propina.

Um cuidado que vale tomar é com vidros com película de escurecimento. Diz a lei argentina que a transparência deve ser suficiente para reconhecer os ocupantes a curta distância. Assim, quem tiver um carro "fechado no filme", ou seja, com os vidros totalmente escurecidos, corre o risco de ser frequentemente abordado pela polícia argentina e multado. No Uruguai a legislação é mais parecida com a brasileira e não se ouvem tantos casos de policiais pedindo equipamentos incomuns para "liberar" ninguém.

Carteira internacional
Na maioria dos países, em especial os do Mercosul, só é necessária nossa Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Mas há países, como a Colômbia, que preferem que o motorista porte a Permissão Internacional para Dirigir, ou PID, válida em todos os países signatários da Convenção de Viena. Essa permissão também é indicada para quem vai viajar para mais longe, como os Estados Unidos e países europeus, ainda que nem todos eles a exijam. A principal função da PID é servir como uma tradução da carteira de habilitação. Tanto que o uso da permissão não elimina a necessidade de apresentar, também, a CNH.

Antigamente emitida por entidades como o Touring Club do Brasil, a PID agora é emitida apenas pelo próprio Detran de cada estado. O custo da PID é de 174,35 reais no órgão de São Paulo e sua expedição demora cinco dias úteis. Em caso de dúvidas sobre documentação, é sempre bom pedir informações ao consulado ou embaixada do país de destino.

Dieta do motor
Sempre haverá o receio de como o carro vai reagir em um país estranho, onde o tipo de clima e o combustível são diferentes do Brasil. "Em lugares muito frios, é preciso fazer uma mistura de etilenoglicol em uma proporção de pelo menos 50% em relação ao total de água que cabe no sistema de arrefecimento. Isso evita congelamento e danos ao motor. Também existe um aditivo à base de etilenoglicol para o esguicho do limpador de parabrisa", diz Waldemar Christofoletti, colaborador do Comitê de Veículos de Passeio da SAE Brasil, entidade que reúne os engenheiros automotivos.

Quanto ao combustível, vale lembrar que não há distribuição de álcool nos países do Mercosul. A gasolina, por sua vez, é dividida em três tipos: regular, com 87 octanas, super, com 95 octanas, e premium, com 99 octanas (no Brasil, a comum e a aditivada têm 95 octanas, a premium, 98 e a Podium,102). "Podem ocorrer duas coisas. Se você comprar gasolina regular, pode haver batida de pino, a chamada detonação. Se a gasolina for a premium, pode acontecer de acender uma luz amarela no painel, indicando mistura rica", diz Christofoletti. Como regra geral, para carros flex, a gasolina indicada é a premium. Veículos com injeção mais antiga se dão melhor com a super.